Dia do Jornaleiro(a)
Na Banca de Jornal, os
nossos jornais e revistas, álbuns de figurinhas e livros de cabeceira, CDs e
DVDs diversos, Mulheres peladas, balas e chicletes, pilhas de rádio e cigarros,
canetas de escrever e outras mercadorias e serviços para a nossa alegria e
felicidade.
No Jornaleiro, o Centro
de Debates dos assuntos cotidianos, onde encontramos amigos para conversar,
notícias do mundo inteiro, reportagens locais, regionais e globais, colegas com
quem trocamos ideias e apresentamos os nossos pontos de vista, discutimos
problemas do dia a dia e resolvemos conflitos e dificuldades de família e de
trabalho, solucionamos controvérsias e antagonismos, fazemos novos e diferentes
amores e amizades, construimos as boas coisas que a vida tem e realizamos
atividades que interessam a todos que ali procuram bons conhecimentos, uma
ética comportamental bem otimista e equilibrada e uma espiritualidade que nos
faz ficar de bem com a vida, com Deus e com os outros, e com nós mesmos.
Ele, o Jornaleiro(a), é
o nosso amigo de sempre, de todos os dias e noites, e até das madrugadas, em
quem depositamos nossa confiança diária e noturna, com quem debatemos temas do
aqui e agora, dialogamos com respeito, como pessoas direitas que se encontram.
Na Banca, a minha casa,
o meu ponto de encontro, o lugar das perguntas e das respostas, o tempo do
diálogo franco, aberto, sem medidas e sem preconceitos.
Ali, acho o conselho
dos mais velhos, os amores das garotas e as amizades de jovens e crianças.
Lá, um espaço onde
sempre encontro a Deus.
Eu acho até que Deus
nasceu para ser Jornaleiro.
Porque ali está todo
mundo e todo o mundo.
Neste lugar das
diferenças que se encontram e dos contrários que se chocam, da diversidade e da
adversidade, e momento único e instante especial de conexão extraordinária,
onde nos encontramos em todas as horas, minutos de trabalho e segundos de
diálogo e dialética, debatendo a temática do dia a dia, discutindo valores
importantes e princípios interessantes, como mudar para melhor a nossa vida cotidiana
familiar e do trabalho de cada dia, aprimorar nossas conversas, nos conhecermos
um pouco mais e melhor todos os nossos diários encontros e noturnas realidades
de interação intelectual e coletiva, compartilhando igualmente como uma rede
virtual de contatos e amigos e teia digital de interatividades bons conteúdos
da vida e sua jornada temporal e caminhada histórica construindo então o que é
bom para nós e os outros, e o que nos faz bem diária, noturna e madrugamente.
Então, nos ajudamos uns aos outros. e nos encontramos novamente, mais uma vez,
como se fosse um dia novo, especial e extraordinário como disse. Já diz o
ditado popular que “a vida é um encontro, uma conexão de sentimentos grandes,
de pensamentos ricos que se trocam e de comportamentos belos ali ou lá, aqui ou
acolá, distribuindo entre nós experiências novas e tradicionais, todavia a cada
momento gerado sempre crescendo interior ou externamente, evoluindo na
consciência e na liberdade, e assim nascendo no meio de nós uma outra cultura
agora nova e diferente ou uma grande mentalidade de conteúdo alto e repertório
gigante ainda original todavia mais larga e madura, evoluída e crescente,
desenvolvendo ora felicidade em geral para todos os lados, no entorno da gente
e em volta do povo nosso de cada dia e de toda noite e das madrugadas quem sabe
sem estrelas ou talvez escuras sem a luz da lua a nos iluminar como disse
especiais e extraordinárias toda vida cotidianas e das realidades de todas as
horas. Ora, progredimos espiritualmente porém também do ponto de vista
psicológico, às vezes até nos curando de uma dor de cabeça ou uma noite mal
dormida, ou uma doença que insiste em nos perseguir, ou uma moléstia grave,
crítica ou aguda do dia e da noite que sempre nos segue e acompanha e
paradoxalmente nos parece simpatizante ou mesmo uma enfermidade difícil de
sarar ou impossível de obter cura ou um remédio que nos melhore ou injeção
capaz de fazer o milagre que precisamos, ou que nos dê a resposta desejada, ou
o sonho esperado ou a solução almejada, que possam nos aliviar de tal pressão
doentia ou tensão nervosa ou o estresse raivoso com ódio da vida, entretanto ao
chegar a essa Central de Idéias que se trocam e desse intercâmbio de ideais
conectos e pontos de vista diferentes e
até contrários, transformamos para melhor nosso cotidiano real e histórico,
vivo e atual de tal modo que esse progredir a cada segundo vivido e a todo
minuto praticado nos faz muito bem, e no dia seguinte queremos estar ali de
novo para dar continuidade ao nosso debate alegre de culturas otimistas e
pensamentos grandes, e mentalidades positivas e ideias gigantes. Assim lá
também Deus está, ocorre e acontece. E acabamos descobrindo que se vê e se
sente que o Senhor está presente e insistentemente no meio de nós, a cada letra
mencionada ou número somado e multiplicado, a toda palavra discutida ou frase
pronunciada e debatida que ao final se fazem obras ou livros, e cadernos de
leitura silenciosa, e até bibliotecas enormes acerca de temas e assuntos de
quem lá e ali aprendeu e vivenciou que Deus é a Vida e a vida ora está em
debate e assim então discutimos a vida, da vida e para a vida, com a vida e
pela vida, como a televisão que assistimos e o rádio que ouvimos, o jornal e
suas notícias que lemos e refletimos e
as revistas e suas fotos e imagens visualizadas e pensadas e meditadas por cada
um de nós, e reportagens, inclusive da
Internet, do cinema visto e do teatro comparecido e presenciado, da vida e do
mundo, da Terra, a natureza e o universo, o dia a dia e a realidade cotidiana, a família e o
trabalho, as ruas e as avenidas da vida dos campos e das cidades, urbanas e
rurais, pensando em comum portanto, refletindo em grupo e meditando em família
ou comunidade local, as novidades que surgem no Planeta, as descobertas do
mundo científico e tecnológico e as surpreendentes surpresas de todos os dias
das Américas e da União Europeia, dos países asiáticos e das nações africanas,
e de tudo de bom e de bem, de novo e original, surpreendente e a descobrir que
a vida e o tempo presente sempre em nome de Deus nos oferta a cada dia de
trabalho e nos oferece em toda noite de encontro com a família em casa ou no
apartamento, a fim de que nossas madrugadas tenham sentido de viver e razão de
ser e existir, agir e se comportar em sociedade. Então lá nascemos de novo. E
ali recomeçamos mais uma vez, mais um dia grande, manhã de trabalho, tarde de
compromissos e responsabilidades, e a noite em casa com a família. E desta
maneira construímos diariamente ali ou em outros lugares e tempos diferentes
nossa cidadania, nosso lado pessoal e nossa coletividade. É como se
estivéssemos disputando as Olimpíadas e participando dos Jogos Olímpicos da
Rio-2016. De repente, como disse o COI no Maracanã, viramos cidadãos e cidadãs
do mundo, gente internacional e povo global.
E, outrossim, como enfatizou dessa vez o COB: “o melhor lugar do mundo
hoje é aqui”. Porque aqui e agora o mundo é carioca e nos tornamos hoje até o
dia 21 de Agosto, fim dos Jogos desse Esporte Mundial, cidadãos e cidadãs
olímpicos e olímpicas brasileiros e brasileiras. E assim a vida acontece. É
como na Banca de Jornal, de repente todo mundo é jornaleiro e o mundo então ali
se transforma em melhor e para melhor em uma Banca de Jornal. Ora, lá somos ao
mesmo tempo banqueiros e jornaleiros. Donos de banco e da banca, chefes dos
jornais e patrões dos jornaleiros, ou quem sabe de uma jornaleira ou talvez
como disse acima de várias jornaleiras simultaneamente. E concomitantemente nos
fazemos deuses das revistas e senhores dos jornais. Por quê ? Porque nessa hora
tão grande de minutos sobretudo gigantes e de segundos sublimes e mais altos
que as alturas mais elevadas do Planeta chamado Jornal e denominado Revista até
Deus vira Jornaleiro de plantão apenas para ter o prazer de um debate que abre
a mente e destrói preconceitos, supera superstições e derruba barreiras, supera
obstáculos e ultrapassa limites, e transcende igualmente as fronteiras da razão
para como Einstein, o cientista moderno da relatividade, dizermos: “somos do
universo das estrelas que não só brilham mas pensam o pensamento grande“; e
igualmente pertencemos ao “mundo das ideias” de Platão, o filósofo grego
antigo, pois queremos voar sim porém com os pés no chão, idealistas mas
realistas, teóricos mas otimistas e alegres e praticantes da vida, no mundo da
lua talvez porém quem sabe a lua dos amantes de Paris e dos Castelos de Berlim,
ou propriamente o Sol maior e melhor, o Astro-Rei, das amadas e as outras que a
vida diariamente sempre nos apresenta, oferta e oferece como perfumes gostosos
da paixão assumida de amores quentes, suaves e românticos docemente leves e
macios, para a glória e louvor de Deus, bênção do Senhor para quem faz de suas
parcerias de amor o sentido da vida e de suas companhias apaixonadas a razão de
viver e existir, com qualidade de vida e trabalho útil e família boa e em paz,
dignidade humana e natural, honra em sociedade, integridade de alma e de corpo
e de espírito, moral alta e ética elevada, e uma espiritualidade, chefe da
hierarquia da natureza e do universo, do tempo e da eternidade, condições de
vida e trabalho que o Autor da Vida e dos Jornais e das Revistas, produziu para
a nossa alegria eterna e felicidade sem fim. Chico e Família.
Sim, Deus é Jornaleiro.
E o Senhor é a Banca.