terça-feira, 8 de maio de 2018

Política do Bem


A Arte de Fazer Política
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Assim nasceu a Política
De origens gregas sobretudo na Cidade de Atenas entre os séculos VII a.C. e V a.C., cujos frutos sociais, efeitos culturais e consequências econômicas principiaram a Democracia e a ordem do estado de direito quando todos e cada um lutavam em favor de todos e para todos e em todos, com todos e por todos, buscavam um acordo social e contrato coletivo em que o governo e seus representantes, a chefia e suas referências, os administradores e suas lideranças, constituiam, estabeleciam, consolidavam e concretizavam uma gestão provisória ou permanente cujos modelos de autoridade competente se tornavam estáveis e sustentáveis por alguns anos, ou se eternizavam no poder, com suas forças reais e vivas e poderes cotidianos batalhando em teoria pelo bem social ou bem estar coletivo ou saúde comum em uma sociedade aparentemente pura e limpa todavia que com a temporalidade e a historicidade de violência urbana e rural, e agressividade entre grupos das cidades e campos formavam, construiam e informavam a cultura do desvio e a ideologia da aberração que culminaram com a experiência de corrupção do poder e suas institucionalidades e demais representatividades nas oligarquias e comunidades de rua, familiares e trabalhistas. Desde então a vivência comportamental incorreta e de falta de transparência ética, corrupção moral e financeira, aberração social e cultural, generalizou-se e mobilizou-se para áreas da vizinhança preocupando e ocupando outras sociedades de ora então que passaram assim a corromper e ser corrompidas pela relação poder e margem, trabalho e capital, troca-troca e intercâmbio, interatividade e compartilhamento de ideologias e culturas, experiências de coletividade e vivências de individualidade, razões e princípios de uma política originalmente pura, limpa e higiênica porém com o tempo tornou-se agressiva e violenta, desviante e aberrante, corrupta e corruptora dos agentes sociais e sua cidadania, seus referenciais e representatividades. Assim surgiu a política e nasceu a democracia e se entendeu e operou o estado de direito das sociedades da época.
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A Política e a ordem democrática
A Política original nasceu com os povos antigos antes da nossa Era a começar com o movimento marítimo dos Fenícios que manipulavam os mares e monopolizavam as trocas e intercâmbios realizando o comércio entre gentes como mesopotâmios e hebreus, caldeus e persas, egípcios e babilônios, e assim como populações ancestrais como a China de Confúcio e a Índia de Buda (Sidarta Gautâmi) e desse jeito inovador para a época comercializavam as mercadorias encontradas e os objetos achados fazendo “dinheiro” ou “moeda” em forma “escambo” ou de espécies de troca-troca e deste modo se movimentam suas regiões nômades e após sedentárias, comercializando coisas, negociando serviços e operando atividades que, enfim, se destinavam às suas gentes moradoras e trabalhadoras de seus territórios mais remotos, um fluxo tal de mobilidade rural – ainda não existiam as cidades urbanas – onde os campos aconchegavam seus lideres e representantes do povo, lideranças juvenis e populares, sociedades e seus grupos sociais e familiares, comunidades e suas individualidades, coletividades e suas relações interpessoais, um manifesto de que ia surgindo a pólis e o seu governo da cidade, e ora então faziam acordos e estabeleciam contratos para ao final alguns comandantes mandarem e administrarem toda a coletividade e seus grupos e famílias, que juntas e unidas e reunidas, ligadas e religadas, informavam e formavam os povos das regiões e seus territórios de gente selvagem ou não, nômade ou não, sedentária talvez ou quem sabe comerciantes nascentes que faziam seus negocios a fim de prever e prover as necessidades, desejos e aspirações de suas populações locais, institucionalizadoras e constituintes do mandato e comando de grupos de generais ou coronéis que geriam suas comunidades e gerenciavam seus grupos de povos e suas partes como um bolo e suas fatias cada qual responsável pela previdência de todos e providência de cada qual. Assim surgia a Política ou o prever o necessário para prover o social e coletivo, o comunitário e familiar, o grupo ou a sociedade. O Bem comum de todos e cada um, a saúde social e o bem-estar coletivo – eis o desejo de todos e a necessidade de cada um. Desta maneira faziam política e instauravam a política em seu meio de atividade e convivência entre grupos e por meio de indivíduos e suas relações, relacionamentos e suas lideranças, chefes ou comandantes.
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O Movimento coletivo visando o bem social
Com a Fundação do Partido Comunista de 1848 em Londres Capital Inglesa durante a revolução industrial na Inglaterra século XIX a história política mundial e o tempo das sociedades plurais, globais e diferenciais, polivalentes e multifuncionais dessa modernidade do Planeta do Povo e do bem comum de comunidades cujo governo e administração são ministrados e liderados por gente das sociedades e povo humano e natural, referenciados por modelos de autoridade competente estáveis ou não, sustentáveis talvez e quem sabe absolutos ou relativos o que importa finalmente é que o Globo do Povo da humanidade local, regional e global dividiu-se em tempos novos e instantes variados e momentos diferentes onde de um lado reinava o Capitalismo selvagem e emergente e de outro os socialismos fecundados pelo Comunismo de Karl Marx e Engels que engendraram a Justiça Social, produziram a governança dos trabalhadores e operários por suas chefias, referências, lideranças e representatividades seja por Parlamentarismos ou Presidencialismos ou outras formas e modelos de políticas públicas e privadas onde o social é a prioridade como afirmado e a coletividade é a preferência de todos e cada um. Assim se constrói ora então aqui e agora a evolução das sociedades e o equilíbrio das massas populares, o bem comum e o bom senso dos seus liderados e representados formando assim e informando quem sabe a ditadura do povo e não mais o ditatoriado dos trabalhadores. Dessa vez nas Democracias modernas o governo do povo e sua representatividade substitui a administração dos trabalhadores e seus referenciais políticos e econômicos, sociais e culturais, suas chefias e lideranças, e hoje referenciais políticos e paradigmas interpartidários de sucesso cotidiano e prosperidade viva e real, um tal processo emergente e emancipador que o Cristianismo ficou no meio dessas alternativas políticas e frente a essas possibilidades interpartidárias e suas viabilidades sociais ou não, império possível do capital ou administração do Estado em nome de um povo cuja esperança é o trabalho não somente mas também o desejo de fazer o bem a todos e cada um. Priorizar a coletividade e preferir o bem comum das comunidades em que se inserem e se incluem, construção a evolução das consciências ou espíritos humanos e o progresso das liberdades fonte da saúde social e bem estar comunitário e familiar, bem comum como disse das coletividades interessadas no bem e do bem e para o bem, pelo bem e com o bem, regenerar a Democracia e fazer direito todas as coisas e bem todos os seres inaugurando entre nós a república do bem comum, o reino dos socialismos democráticos, o império da social democracia e seus aliados, simpatizantes e seguidores talvez fanáticos ou não ou quem sabe sensatos e otimistas, alegres e equilibrados como devem ser os democratas e seu mundo de liberdade com seriedade e responsabilidade, direito com respeito, verdade com insofismalidade, transparência com autenticidade. Assim surge a Democracia que já em Atenas antes da Era Cristã já punha seus primeiros passos e primários compassos de uma ideologia feliz e uma experiência gerida e gerenciada pela liberdade e suas escolhas de bem e para o bem de toda a humanidade.
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O Bem de todos e cada um
Patrimônio do Bem e Morada da Virtude, Templo da Moral e base de uma ética elevada, moradia da bondade e prática de prosperidade e experiência de sucesso individual ou não, fonte do equilíbrio e casa do otimismo, lugar da alegria e território do bom senso, saúde social e bem estar coletivo, bem comum da humanidade local, regional e global, campo da vivência sensata e de uma cabeça ordeira, diciplinada e organizada, a Política, enfim, é algo de positivo para a pessoa humana e sua natureza enraizada na interatividade e compartilhamento de conteúdos de qualidade e repertórios de excelência, garantia da honra em sociedade, fundamento da integridade na rua, na família e no trabalho, raiz de uma moral elevada e de uma ética no alto das alturas, produção de uma psicologia forte e grande, bela e rica, e de um comportamento social e familiar equilibrado e otimista, alegre e sensato, sorridente e ajuizado, princípio de uma espiritualidade fraterna e solidária, ordeira e pacífica, e de um dado e informação cultural tranquilos e seguros, estáveis e sustentáveis, assim o Politizar é algo natural no ser humano em geral que busca melhorias cotidianas e evolução viva e real de seus grupos e comunidades dentro de uma sociedade que interage para crescer e compartilha para subir na vida, progredir com todos e crescer com cada um, desenvolvendo concomitantemente virtudes e virtualidades, talentos e carismas, graças e dons, criatividade que a natureza lhe dá e oferece para o seu próprio desenvolvimento pessoal, social e familiar. A Política é uma necessidade. Precisamos dela para crescer e evoluir. E subir na vida.
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A Formação do Estado mais tarde
A Formação do Estado Brasileiro a partir do descobrimento e colonização do Brasil, seu Império no século XVIII e constituição da República no período de 1889 em diante processou-se tardiamente em relação às nações internacionais e países globais todavia é certo que seu estabelecimento e consolidação se deram a partir da mistura e imbróglio, polêmica e turbulência, de 3 Filosofias de Vida que no cenário universal se confundiram mutuamente e se complicaram reciprocamente tais como a Filosofia Econômica ou o Capitalismo Geral, depois a Filosofia Cristã ou o Cristianismo, e finalmente a Filosofia Social ou Social Democracia ou ainda Socialismo Democrático. Tal miscigenação de culturas políticas, ideologias sociais e experiências financeiras e culturais surge principalmente após o processamento político e democrático de Atenas na Grécia Antiga do século VI a.C., e se intercambiando com o surgimento da Doutrina Cristã na Idade Medieval, mais tarde com o Grande Capital da Modernidade do Liberalismo Econômico e Mercantilismo de países europeus originais como Portugal e Espanha e finalmente culminando e se adaptando à cotidianidade contemporânea com as Democracias dos séculos XX e XXI e chegando à insurgência das Ordens Democráticas de Direito ou Sociais Democracias. Assim se constituiu, estabeleceu e consolidou os Estados Modernos tanto na União Européia nas Américas como na Ásia, Oceania e África Continental.
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O Estado Democrático de Direito
A Política original conforme o seu surgimento na natureza humana e social já data de antes dos gregos nas terras asiáticas ou territórios africanos contudo sua consciência e constatação, estabelecimento e surgimento, inserção e consolidação na vida pública e familiar se deu em campos gregos e sobretudo nos arredores de Atenas provavelmente entre os séculos VII e V a.C. e assim de acordo com sua terminologia e contexto, mundo de linguagem e discurso experiencial se tornou o que realmente é nessas localidades temporalmente antigas, lugares de um povo que preferia a mente que o corpo, ao contrário dos romanos, e priorizava a inteligência do que a materialidade, o que contribuiu para a sua escola de formação do cidadão ou cidadã gregos, e assim com esses dados e informações formativos e construtores da cidadania grega pode dar origem ao exercício da política propriamente dita e vivida sendo politizar naquela época e até a contemporaneidade a busca pelo coletivo e a procura pelo social, o desejo do familiar e o anseio pelo grupo, a aspiração pela comunidade e o interesse e intencionalidade boa pela coletividade, tudo enfim já em sintonia e harmonia com sua natureza originalmente criada onde fazer o bem e ser bom eram suas marcas registradas na vida pública e política da historicidade grega e temporalidade de Atenas e seus circunvizinhos e conterrâneos. E deste modo o direito sobressaiu, a justiça predominou, a verdade triunfou, frutos, efeitos e consequências de uma bondade praticada e um bem vivido a cada momento e a todo instante, cujas ações solidárias e atitudes fraternais, o equilíbrio da consciência e a liberdade comportamental de escolha, juntos, unidos e ligados possibilitaram o estado de direito feito ainda com responsabilidade dos cidadãos gregos, seriedade e compromisso de reconstruir a cada hora e todo minuto e segundo o que é bom e faz bem entre nós, a todos e cada um, tal o universo de representações e experiências de um direito natural coletivo e individual vivido com sensatez e juizo na cabeça tendencialmente segundo a natureza voltado para o bem, e desta maneira se regenerou, resgatou e recuperou, renovou-se o mesmo estado direito de quase tão perfeito que fez os princípios da Democracia – o governo do povo – tal a sua identidade e semelhança com os carismas da criação e talentos de uma natureza cujo Autor da Vida e Deus Criador é sempre bom e eternamente do bem. Por isso a Democracia é um bem pois surge de algo bom que é a natureza produzida pelo Senhor de todos os senhores. Algo bom e alguma coisa de bem. E deste modo tornou-se uma necessidade social e do ser humano em geral a começar em Atenas e se desenvolver historicamente pelo Ocidente e Oriente até chegar hoje século XXI e princípio de 2018 ou meados como no Brasil de Democracia Social que temos, decorrência de muitas batalhas sociais de trabalhadores e trabalhadoras do mundo inteiro, sindicatos e partidos e suas representatividades e lideranças e ora então passando pelas raizes do Comunismo Inglês de Karl Marx e Engels em 1848 século XIX se constituiu hoje aqui e agora como alternativa predileta de felicidade geral do povo brasileiro para finalmente evoluir em sua consciência positiva e crescer com liberdade fértil. E ora aconteceu entre nós a Democracia hoje conhecida como Democracia Social em luta contra de um lado o Capitalismo Escravizador ou governo do dinheiro ou capital e ainda por outro o Cristianismo Preconceituador ou a administração da religião. E então eis-nos perante a política de todos e o governo de cada um e suas referências, modelos e paradigmas de representatividade ou Democracia. Democracia comum a todos e cada um. O Governo de todos e com todos e para todos, em todos e por todos. Denominada popularmente como Social Democracia ou Democracia Socialista.
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Politizar:
 uma opção de vida ou uma necessidade da natureza
A Política originalmente entendida não tem esquerda nem direita e muito menos centro pois ela é uma atividade em prol da coletividade sem preconceitos ou superstições religiosas ou morais, uma ação solidária visando o bem comum da sociedade, uma atitude fraterna misturada com saúde social e bem estar comunitário, ou seja, o bem comum das famílias e individualidades que integram a humanidade local, desenvolvem o patrimônio do bem entre todos e cada um, enfim, uma necessidade de evolução e liberdade, felicidade e progresso para todo o povo humano em geral. Assim politizar é querer o bem de todos e cada um. Fazer da bondade coletiva o bem de cada qual transformada em serviços que realizam desejos e satisfazem necessidades humanas e naturais. Deste modo todos crescem juntos, evoluem ligados um ao outro e são felizes unidos e reunidos socialmente. Tal a política e assim o ato de politizar. Buscar o bem de todos. Procurar a saúde de cada um.
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Nem Centro nem Esquerda nem Direita
O Processo de Socialização da Política Original
A Reconstrução constante e evolutiva das Democracias no Planeta Social e Coletivo sem negar é óbvio as individualidades

Parece inegavelmente que a reconstrução e regeneração, resgate político e renovação interpartidária, recuperação ideológica e experiencial e aculturação de conteúdos diferentes e repertórios de diversidade intercultural dos contextos democráticos e ambientes sociológicos em todo o Planeta Global, Plural e Diferencial, Polivalente e Multifuncional, tem feito as sociedades locais e suas regionalidades e globalidades cotidianas e vivas e reais caminhado em um processo de socialização das comunidades e grupos dessas regiões interplanetárias, o que significa que a democracia mais socializou-se do que capitalizou-se, favorecendo mais a coletividade é claro do que a individualidade, o lado social das pessoas do que sua intimidade pessoal, o que faz e tem feito progredir as sociedades mundiais rumo a uma ação solidária universal e com atitudes fraternais sobretudo nos simpósios políticos internacionais, eventos esportivios e de arte e lazer, espetáculos de entretenimento e shows musicais, artísticos e culturais no mundo inteiro, fazendo com que lideranças e seus agrupamentos, representatividades e suas coletividades adquiram uma maior consciência e melhor liberdade em produzir saúde social para todos e cada um, bem estar coletivo seja nas políticas públicas e privadas, nas questões culturais e ideológicas, nos campos rurais e urbanos, urbanizando cidades e racionalizando as ruas e avenidas da vida, seus becos e praças com suas populações com mais qualidade de vida, família e trabalho, e grande e ótimo repertório de excelência nos serviços e atividades, investimentos financeiros e empreendimentos políticos, resultando em progresso humano e natural, evolução das sociedades, desenvolvimento sustentável globalmente falando, e crescimento material e espiritual para toda a humanidade. Assim Democratizar em todo o Planeta Vida tem sido socializar instituições e populações, sociabilizar interesses e intencionalidades voltados para o bem comum de todos os envolvidos nessas situações libertadoras e circunstâncias de liberdade política em geral. 

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