A Arte de Fazer
Política
A
Assim nasceu a Política
De origens gregas
sobretudo na Cidade de Atenas entre os séculos VII a.C. e V a.C., cujos frutos
sociais, efeitos culturais e consequências econômicas principiaram a Democracia
e a ordem do estado de direito quando todos e cada um lutavam em favor de todos
e para todos e em todos, com todos e por todos, buscavam um acordo social e
contrato coletivo em que o governo e seus representantes, a chefia e suas referências,
os administradores e suas lideranças, constituiam, estabeleciam, consolidavam e
concretizavam uma gestão provisória ou permanente cujos modelos de autoridade
competente se tornavam estáveis e sustentáveis por alguns anos, ou se eternizavam
no poder, com suas forças reais e vivas e poderes cotidianos batalhando em
teoria pelo bem social ou bem estar coletivo ou saúde comum em uma sociedade
aparentemente pura e limpa todavia que com a temporalidade e a historicidade de
violência urbana e rural, e agressividade entre grupos das cidades e campos formavam,
construiam e informavam a cultura do desvio e a ideologia da aberração que
culminaram com a experiência de corrupção do poder e suas institucionalidades e
demais representatividades nas oligarquias e comunidades de rua, familiares e
trabalhistas. Desde então a vivência comportamental incorreta e de falta de
transparência ética, corrupção moral e financeira, aberração social e cultural,
generalizou-se e mobilizou-se para áreas da vizinhança preocupando e ocupando
outras sociedades de ora então que passaram assim a corromper e ser corrompidas
pela relação poder e margem, trabalho e capital, troca-troca e intercâmbio, interatividade
e compartilhamento de ideologias e culturas, experiências de coletividade e
vivências de individualidade, razões e princípios de uma política originalmente
pura, limpa e higiênica porém com o tempo tornou-se agressiva e violenta,
desviante e aberrante, corrupta e corruptora dos agentes sociais e sua
cidadania, seus referenciais e representatividades. Assim surgiu a política e
nasceu a democracia e se entendeu e operou o estado de direito das sociedades
da época.
1
A Política e a ordem
democrática
A Política original
nasceu com os povos antigos antes da nossa Era a começar com o movimento
marítimo dos Fenícios que manipulavam os mares e monopolizavam as trocas e
intercâmbios realizando o comércio entre gentes como mesopotâmios e hebreus,
caldeus e persas, egípcios e babilônios, e assim como populações ancestrais como
a China de Confúcio e a Índia de Buda (Sidarta Gautâmi) e desse jeito inovador
para a época comercializavam as mercadorias encontradas e os objetos achados
fazendo “dinheiro” ou “moeda” em forma “escambo” ou de espécies de troca-troca
e deste modo se movimentam suas regiões nômades e após sedentárias,
comercializando coisas, negociando serviços e operando atividades que, enfim,
se destinavam às suas gentes moradoras e trabalhadoras de seus territórios mais
remotos, um fluxo tal de mobilidade rural – ainda não existiam as cidades
urbanas – onde os campos aconchegavam seus lideres e representantes do povo,
lideranças juvenis e populares, sociedades e seus grupos sociais e familiares,
comunidades e suas individualidades, coletividades e suas relações interpessoais,
um manifesto de que ia surgindo a pólis e o seu governo da cidade, e ora então
faziam acordos e estabeleciam contratos para ao final alguns comandantes
mandarem e administrarem toda a coletividade e seus grupos e famílias, que
juntas e unidas e reunidas, ligadas e religadas, informavam e formavam os povos
das regiões e seus territórios de gente selvagem ou não, nômade ou não,
sedentária talvez ou quem sabe comerciantes nascentes que faziam seus negocios
a fim de prever e prover as necessidades, desejos e aspirações de suas
populações locais, institucionalizadoras e constituintes do mandato e comando
de grupos de generais ou coronéis que geriam suas comunidades e gerenciavam
seus grupos de povos e suas partes como um bolo e suas fatias cada qual
responsável pela previdência de todos e providência de cada qual. Assim surgia
a Política ou o prever o necessário para prover o social e coletivo, o
comunitário e familiar, o grupo ou a sociedade. O Bem comum de todos e cada um,
a saúde social e o bem-estar coletivo – eis o desejo de todos e a necessidade de
cada um. Desta maneira faziam política e instauravam a política em seu meio de
atividade e convivência entre grupos e por meio de indivíduos e suas relações,
relacionamentos e suas lideranças, chefes ou comandantes.
2
O Movimento coletivo
visando o bem social
Com a Fundação do
Partido Comunista de 1848 em Londres Capital Inglesa durante a revolução
industrial na Inglaterra século XIX a história política mundial e o tempo das
sociedades plurais, globais e diferenciais, polivalentes e multifuncionais
dessa modernidade do Planeta do Povo e do bem comum de comunidades cujo governo
e administração são ministrados e liderados por gente das sociedades e povo
humano e natural, referenciados por modelos de autoridade competente estáveis
ou não, sustentáveis talvez e quem sabe absolutos ou relativos o que importa
finalmente é que o Globo do Povo da humanidade local, regional e global
dividiu-se em tempos novos e instantes variados e momentos diferentes onde de
um lado reinava o Capitalismo selvagem e emergente e de outro os socialismos
fecundados pelo Comunismo de Karl Marx e Engels que engendraram a Justiça
Social, produziram a governança dos trabalhadores e operários por suas chefias,
referências, lideranças e representatividades seja por Parlamentarismos ou
Presidencialismos ou outras formas e modelos de políticas públicas e privadas
onde o social é a prioridade como afirmado e a coletividade é a preferência de
todos e cada um. Assim se constrói ora então aqui e agora a evolução das
sociedades e o equilíbrio das massas populares, o bem comum e o bom senso dos
seus liderados e representados formando assim e informando quem sabe a ditadura
do povo e não mais o ditatoriado dos trabalhadores. Dessa vez nas Democracias
modernas o governo do povo e sua representatividade substitui a administração
dos trabalhadores e seus referenciais políticos e econômicos, sociais e
culturais, suas chefias e lideranças, e hoje referenciais políticos e
paradigmas interpartidários de sucesso cotidiano e prosperidade viva e real, um
tal processo emergente e emancipador que o Cristianismo ficou no meio dessas
alternativas políticas e frente a essas possibilidades interpartidárias e suas
viabilidades sociais ou não, império possível do capital ou administração do
Estado em nome de um povo cuja esperança é o trabalho não somente mas também o
desejo de fazer o bem a todos e cada um. Priorizar a coletividade e preferir o
bem comum das comunidades em que se inserem e se incluem, construção a evolução
das consciências ou espíritos humanos e o progresso das liberdades fonte da
saúde social e bem estar comunitário e familiar, bem comum como disse das
coletividades interessadas no bem e do bem e para o bem, pelo bem e com o bem,
regenerar a Democracia e fazer direito todas as coisas e bem todos os seres
inaugurando entre nós a república do bem comum, o reino dos socialismos
democráticos, o império da social democracia e seus aliados, simpatizantes e
seguidores talvez fanáticos ou não ou quem sabe sensatos e otimistas, alegres e
equilibrados como devem ser os democratas e seu mundo de liberdade com
seriedade e responsabilidade, direito com respeito, verdade com
insofismalidade, transparência com autenticidade. Assim surge a Democracia que já
em Atenas antes da Era Cristã já punha seus primeiros passos e primários
compassos de uma ideologia feliz e uma experiência gerida e gerenciada pela
liberdade e suas escolhas de bem e para o bem de toda a humanidade.
3
O Bem de todos e cada
um
Patrimônio do Bem e
Morada da Virtude, Templo da Moral e base de uma ética elevada, moradia da
bondade e prática de prosperidade e experiência de sucesso individual ou não,
fonte do equilíbrio e casa do otimismo, lugar da alegria e território do bom
senso, saúde social e bem estar coletivo, bem comum da humanidade local,
regional e global, campo da vivência sensata e de uma cabeça ordeira,
diciplinada e organizada, a Política, enfim, é algo de positivo para a pessoa
humana e sua natureza enraizada na interatividade e compartilhamento de
conteúdos de qualidade e repertórios de excelência, garantia da honra em
sociedade, fundamento da integridade na rua, na família e no trabalho, raiz de
uma moral elevada e de uma ética no alto das alturas, produção de uma
psicologia forte e grande, bela e rica, e de um comportamento social e familiar
equilibrado e otimista, alegre e sensato, sorridente e ajuizado, princípio de
uma espiritualidade fraterna e solidária, ordeira e pacífica, e de um dado e
informação cultural tranquilos e seguros, estáveis e sustentáveis, assim o
Politizar é algo natural no ser humano em geral que busca melhorias cotidianas
e evolução viva e real de seus grupos e comunidades dentro de uma sociedade que
interage para crescer e compartilha para subir na vida, progredir com todos e
crescer com cada um, desenvolvendo concomitantemente virtudes e virtualidades,
talentos e carismas, graças e dons, criatividade que a natureza lhe dá e
oferece para o seu próprio desenvolvimento pessoal, social e familiar. A
Política é uma necessidade. Precisamos dela para crescer e evoluir. E subir na vida.
4
A Formação do Estado
mais tarde
A Formação do Estado
Brasileiro a partir do descobrimento e colonização do Brasil, seu Império no
século XVIII e constituição da República no período de 1889 em diante
processou-se tardiamente em relação às nações internacionais e países globais
todavia é certo que seu estabelecimento e consolidação se deram a partir da
mistura e imbróglio, polêmica e turbulência, de 3 Filosofias de Vida que no cenário
universal se confundiram mutuamente e se complicaram reciprocamente tais como a
Filosofia Econômica ou o Capitalismo Geral, depois a Filosofia Cristã ou o
Cristianismo, e finalmente a Filosofia Social ou Social Democracia ou ainda
Socialismo Democrático. Tal miscigenação de culturas políticas, ideologias
sociais e experiências financeiras e culturais surge principalmente após o
processamento político e democrático de Atenas na Grécia Antiga do século VI
a.C., e se intercambiando com o surgimento da Doutrina Cristã na Idade
Medieval, mais tarde com o Grande Capital da Modernidade do Liberalismo
Econômico e Mercantilismo de países europeus originais como Portugal e Espanha
e finalmente culminando e se adaptando à cotidianidade contemporânea com as
Democracias dos séculos XX e XXI e chegando à insurgência das Ordens
Democráticas de Direito ou Sociais Democracias. Assim se constituiu,
estabeleceu e consolidou os Estados Modernos tanto na União Européia nas
Américas como na Ásia, Oceania e África Continental.
5
O Estado Democrático de
Direito
A Política original
conforme o seu surgimento na natureza humana e social já data de antes dos
gregos nas terras asiáticas ou territórios africanos contudo sua consciência e
constatação, estabelecimento e surgimento, inserção e consolidação na vida
pública e familiar se deu em campos gregos e sobretudo nos arredores de Atenas
provavelmente entre os séculos VII e V a.C. e assim de acordo com sua
terminologia e contexto, mundo de linguagem e discurso experiencial se tornou o
que realmente é nessas localidades temporalmente antigas, lugares de um povo
que preferia a mente que o corpo, ao contrário dos romanos, e priorizava a
inteligência do que a materialidade, o que contribuiu para a sua escola de
formação do cidadão ou cidadã gregos, e assim com esses dados e informações
formativos e construtores da cidadania grega pode dar origem ao exercício da
política propriamente dita e vivida sendo politizar naquela época e até a
contemporaneidade a busca pelo coletivo e a procura pelo social, o desejo do
familiar e o anseio pelo grupo, a aspiração pela comunidade e o interesse e
intencionalidade boa pela coletividade, tudo enfim já em sintonia e harmonia
com sua natureza originalmente criada onde fazer o bem e ser bom eram suas
marcas registradas na vida pública e política da historicidade grega e
temporalidade de Atenas e seus circunvizinhos e conterrâneos. E deste modo o
direito sobressaiu, a justiça predominou, a verdade triunfou, frutos, efeitos e
consequências de uma bondade praticada e um bem vivido a cada momento e a todo
instante, cujas ações solidárias e atitudes fraternais, o equilíbrio da
consciência e a liberdade comportamental de escolha, juntos, unidos e ligados
possibilitaram o estado de direito feito ainda com responsabilidade dos
cidadãos gregos, seriedade e compromisso de reconstruir a cada hora e todo
minuto e segundo o que é bom e faz bem entre nós, a todos e cada um, tal o
universo de representações e experiências de um direito natural coletivo e
individual vivido com sensatez e juizo na cabeça tendencialmente segundo a
natureza voltado para o bem, e desta maneira se regenerou, resgatou e
recuperou, renovou-se o mesmo estado direito de quase tão perfeito que fez os
princípios da Democracia – o governo do povo – tal a sua identidade e
semelhança com os carismas da criação e talentos de uma natureza cujo Autor da
Vida e Deus Criador é sempre bom e eternamente do bem. Por isso a Democracia é
um bem pois surge de algo bom que é a natureza produzida pelo Senhor de todos
os senhores. Algo bom e alguma coisa de bem. E deste modo tornou-se uma
necessidade social e do ser humano em geral a começar em Atenas e se
desenvolver historicamente pelo Ocidente e Oriente até chegar hoje século XXI e
princípio de 2018 ou meados como no Brasil de Democracia Social que temos,
decorrência de muitas batalhas sociais de trabalhadores e trabalhadoras do
mundo inteiro, sindicatos e partidos e suas representatividades e lideranças e
ora então passando pelas raizes do Comunismo Inglês de Karl Marx e Engels em
1848 século XIX se constituiu hoje aqui e agora como alternativa predileta de
felicidade geral do povo brasileiro para finalmente evoluir em sua consciência
positiva e crescer com liberdade fértil. E ora aconteceu entre nós a Democracia
hoje conhecida como Democracia Social em luta contra de um lado o Capitalismo Escravizador
ou governo do dinheiro ou capital e ainda por outro o Cristianismo Preconceituador
ou a administração da religião. E então eis-nos perante a política de todos e o
governo de cada um e suas referências, modelos e paradigmas de
representatividade ou Democracia. Democracia comum a todos e cada um. O Governo
de todos e com todos e para todos, em todos e por todos. Denominada
popularmente como Social Democracia ou Democracia Socialista.
6
Politizar:
uma opção de vida ou uma necessidade da
natureza
A Política
originalmente entendida não tem esquerda nem direita e muito menos centro pois
ela é uma atividade em prol da coletividade sem preconceitos ou superstições
religiosas ou morais, uma ação solidária visando o bem comum da sociedade, uma
atitude fraterna misturada com saúde social e bem estar comunitário, ou seja, o
bem comum das famílias e individualidades que integram a humanidade local,
desenvolvem o patrimônio do bem entre todos e cada um, enfim, uma necessidade
de evolução e liberdade, felicidade e progresso para todo o povo humano em
geral. Assim politizar é querer o bem de todos e cada um. Fazer da bondade coletiva
o bem de cada qual transformada em serviços que realizam desejos e satisfazem
necessidades humanas e naturais. Deste modo todos crescem juntos, evoluem
ligados um ao outro e são felizes unidos e reunidos socialmente. Tal a política
e assim o ato de politizar. Buscar o bem de todos. Procurar a saúde de cada um.
7
Nem Centro nem Esquerda
nem Direita
O Processo de
Socialização da Política Original
A Reconstrução
constante e evolutiva das Democracias no Planeta Social e Coletivo sem negar é
óbvio as individualidades
Parece inegavelmente
que a reconstrução e regeneração, resgate político e renovação interpartidária,
recuperação ideológica e experiencial e aculturação de conteúdos diferentes e
repertórios de diversidade intercultural dos contextos democráticos e ambientes
sociológicos em todo o Planeta Global, Plural e Diferencial, Polivalente e
Multifuncional, tem feito as sociedades locais e suas regionalidades e
globalidades cotidianas e vivas e reais caminhado em um processo de
socialização das comunidades e grupos dessas regiões interplanetárias, o que
significa que a democracia mais socializou-se do que capitalizou-se,
favorecendo mais a coletividade é claro do que a individualidade, o lado social
das pessoas do que sua intimidade pessoal, o que faz e tem feito progredir as
sociedades mundiais rumo a uma ação solidária universal e com atitudes
fraternais sobretudo nos simpósios políticos internacionais, eventos
esportivios e de arte e lazer, espetáculos de entretenimento e shows musicais,
artísticos e culturais no mundo inteiro, fazendo com que lideranças e seus
agrupamentos, representatividades e suas coletividades adquiram uma maior
consciência e melhor liberdade em produzir saúde social para todos e cada um,
bem estar coletivo seja nas políticas públicas e privadas, nas questões
culturais e ideológicas, nos campos rurais e urbanos, urbanizando cidades e
racionalizando as ruas e avenidas da vida, seus becos e praças com suas
populações com mais qualidade de vida, família e trabalho, e grande e ótimo repertório
de excelência nos serviços e atividades, investimentos financeiros e
empreendimentos políticos, resultando em progresso humano e natural, evolução
das sociedades, desenvolvimento sustentável globalmente falando, e crescimento
material e espiritual para toda a humanidade. Assim Democratizar em todo o
Planeta Vida tem sido socializar instituições e populações, sociabilizar
interesses e intencionalidades voltados para o bem comum de todos os envolvidos
nessas situações libertadoras e circunstâncias de liberdade política em geral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário